Inventar o Comum
Casa do Design, Matosinhos
(Exposição)
A exposição principal, TIME IS PRESENT. Designing the Common, na Casa do Design, convida-nos a considerar as práticas de design como parte integrante da criação de ecossistemas sociais partilhados, onde o comum não é uma base, mas uma produção, uma invenção de um estado de devir, no qual os designers reivindicam coletivamente as dimensões relacionais, colaborativas e qualitativas da experiência partilhada como uma alternativa essencial à lógica exploradora do capitalismo contemporâneo.
O que acontece quando o design passa de resolver problemas futuros para cultivar possibilidades presentes através da ação coletiva?
Reunindo mais de 60 projetos, esta exposição-manifesto apresenta uma variedade de iniciativas de design e formatos inovadores, organizados de acordo com o fator comum mais participativo: as nossas emoções.
A exposição convida-nos a reconhecer que as práticas culturais emergentes cultivam capacidades quotidianas — tais como a atenção, o cuidado e a imaginação coletiva —, ao mesmo tempo que convida o público a experimentar diferentes temporalidades que reconhecem a nossa natureza constitutivamente relacional, agindo por amor e não por medo.
Participantes: A+N studio (with Studio Tom), A—Z Collective (Anja Lutz with Laura Meseguer), Kevin Adorni, Nabi Agzamov (5th Studio), Francis Alÿs (with Julien Devaux and Félix Blume), Julieta Aranda and Anton Vidokle, Architensions ( Alessandro Orsini and Nick Roseboro), Olivier Arcioli - Pascal Glissmann - Andreas Henrich, Hoda Judah Armani, Asena Bacaksız, Andrea Branzi and Nicoletta Morozzi, Maria Carnall, Leonor Carvalho, Sergi Casero Nieto, Matilde Cassani, Davide Fabio Colaci, Jordi Colomer, Matali Crasset, CORRE, Benedetta Crippa, Daily tout le jours (Mouna Andraos and Melissa Mongiat), Didier Fiúza Faustino, Gabriel Fontana, forty five degrees, Giacomo Moor Studio, HGK
"O TEMPO É PRESENTE. Inventar o Comum" é uma exposição-manifesto que apresenta uma variedade de iniciativas de design e formatos inovadores, organizados de acordo com o fator comum mais participativo: as nossas emoções.
Promovidos pela Porto Design Biennale, os Happisodes são projetos de codesign entre designers, comunidades e municípios que materializam, no Porto e em Matosinhos, a alegria de reconhecer coletivamente que o presente pode ser reimaginado. São processos vivos, habitados, onde o design dá forma ao comum.
A publicação é parte fundamental da Porto Design Biennale, procurando transmitir, através da editoração e materialidade dos livros e catálogos, o conceito e a curadoria dos projetos.
Os projetos acolhidos neste eixo de programação são projetos independentes e autónomos em termos de curadoria, financiamento e produção que estabelecem diálogos com o tema desta edição.